20 de janeiro de 2011

O amor da amada.

Ele senta-se na calçada.
O suor pingando do rosto.
Ela chega, de mansinho.
Espreme-se, torna-se um novelo.
Encosta a cabeça no colo dele sem pedir.
Ele suspira.
Ela o respira;
E seus finos dedos de músico;
Fazem música em seus cabelos azuis.
Ao tocar a pele fina;
Tão branca.
Parafina.
Como o pincel molhado de tinta no papel.
A face da dama enrusbesce;
Ela o puxa para si;
Ele corresponde sem luta.
Instantes antes da dama cerrar os olhos;
Ele sussurra:
– Minha Dama de Safira;
E ela apenas suspira.
Eis aí... Suas asas!

Um comentário:

  1. Selo pra ti (:
    http://coisasqdaonatelha.blogspot.com/2011/01/mais-um.html

    ResponderExcluir