14 de março de 2011

Sem mais palavras



Quem me dera essa merda fosse como um filme mudo.
Um roteiro sem texto e sem razão pra palavras.
Onde ninguem diz nada e fica tudo por isso mesmo.
Sem palavras, sem erros.
O contexto perfeito.

Oxalá me hovesse na fronte um plug USB.
Por onde qualquer otário, sem muito trabalho,
pudesse baixar o que eu tenho a dizer.
E me fosse tirado esse fardo.
Enfadonho ato de escrever.

Onde alguem pudesse entender
sem ter que ler palavra alguma.
O que mesmo usando muitas
tendo tentado, e confesso
sem muito sucesso.
      
                        Diego Ap. Vítor

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