Olho para o outro...
Chuto uma lata vazia;
Ela faz um barulho ensurdecedor.
Ao menos na minha concepção;
Ao menos nessa hora da madrugada.
Atravesso a rua.
E não vejo mais nada.
A escuridão; profunda, devoradora.
Observo mais uma vez ao redor; ninguém.
Armo então minhas asas.
E alada volto para casa.
Dama de Safira, alada;